terça-feira, 1 de setembro de 2009

Justiça considera legal greve de guardas civis de SP

Trabalhadores da GCM em passeata no centro de São Paulo (Foto: Rede Brasil Atual/Suzana Vier) A greve dos trabalhadores da Guarda Civil Metropolitana (GCM) de São Paulo foi considerada legal pelo juiz Domingos de Siqueira Frascino, da 12ª Vara da Fazenda Pública do Tribunal de Justiça de São Paulo. De acordo com nota da Secretaria Municipal de Segurança Urbana, a Procuradoria do Município solicitou, ainda no primeiro dia de greve, terça-feira (25), que a Justiça decretasse ilegalidade da paralisação. A decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo é liminar, de caráter temporário. No terceiro dia de greve, os guardas civis permanecem concentrados em frente ao gabinete do prefeito Gilberto Kassab (DEM), na sede da prefeitura, na região central da cidade. De acordo com o sindicalista, se a negociação não avançar, a categoria vai parar o centro de São Paulo, nesta quinta. A classe pede reposição de perdas salariais, o aumento de 140% das gratificações e a melhoria nas condições de trabalho, como limpeza de áreas públicas e fornecimento regular de uniformes. De acordo com nota divulgada no site do SindGuardas (Sindicato dos Guardas Civis Metropolitanos da Cidade de São Paulo), a pauta de reivindicações foi protocolada na prefeitura em 9 de abril e, desde então, não houve avanço nas negociações. A opção pela greve aconteceu em assembleia na última quarta-feira (19). Nesta data, também foi interrompida a fiscalização e apreensão de mercadoria irregular do comércio ambulante no centro de São Paulo. Em nota, a Secretaria Municipal de Segurança Urbana afirma que em reunião "foram discutidas as medidas que o governo já tomou e o andamento de outras para modernizar a GCM e valorizar seus integrantes". A nota diz ainda que "foi abordada a importância do diálogo para promover os avanços necessários à GCM e ressaltado o fato de a greve não ser instrumento que favorece o ambiente para entendimentos". A secretaria afirma que, se preciso, tomará medidas previstas na legislação para que "as atividades prioritárias de responsabilidade da GCM sejam mantidas". A deflagração da greve ganhou força após pesquisa encomendada pela entidade mostrando que, de 29 municípios paulistas consultados, São Paulo apontou a pior remuneração da categoria. Enquanto nos municípios pesquisados a média de salários é de R$ 1.700, em São Paulo a remuneração é de R$ 895. A categoria tem hoje um contingente de 3.570 profissionais, e o sindicato espera a adesão de 70% deles à paralisação.

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