segunda-feira, 17 de agosto de 2009

GMs de Limeira decidem manter paralisação

Domingo, 16 de Agosto de 2009 Sem acordo, GMs de Limeira decidem manter paralisação Depois de quase três horas de reunião com o secretário da Administração, João Bozzi e o da Segurança Pública, Siddhartha Carneiro Leão, não houve avanços em relação a situação dos guardas municipais que decidiram manter a greve. A proposta de incorporação das quatro horas extras ao salário foi descartada desde o início. Houve contraproposta para que a Prefeitura incorporasse duas horas extras agora e outras duas horas no dissídio da categoria, em março do ano que vem. Mas, Bozzi disse que não tinha condições de atender a proposta, porém, diante da insistência do comando de greve, ele ficou de avaliar o impacto financeiro e legal da medida. Também não houve entendimento quanto a escala de trabalho e escolha de chefia. Siddhartha deixou claro que não poderia mudar todos os chefes, mas reconheceu que são necessários alguns ajustes e se comprometeu a avaliar a situação. Em relação ao Estatuto da Guarda Municipal, a categoria quer revisar o texto que se encontra sob análise do Departamento Jurídico da Prefeitura e discuti-lo em conferência a ser realizada em junho de 2010. Conforme informações do Departamento de Comunicação da Prefeitura, Siddhartha manterá discussões relativas aos assuntos operacionais devido a sua autonomia para discutir modificações importantes e atuar no sentido de facilitar o trabalho dos guardas. A Prefeitura também manterá diálogo quanto ao plano de carreira e estatuto, destacando que será preciso verificar o posicionamento do Tribunal de Contas do Estado e outros órgãos e também consultar a Polícia Militar no caso de construir patentes, pois a Guarda Municipal tem dificuldades quanto a isso por não se tratar de segurança militar. Em relação ao salário, não há negociação no momento. A Prefeitura só aceita discutir a questão na data-base do funcionalismo. A greve da Guarda fez com que o prefeito Silvio Félix (PDT) concretizasse a contratação emergencial de empresa de segurança privada para atuar nos prédios públicos municipais. São cerca de 30 homens que começaram a trabalhar ontem. A empresa foi escolhida com base no menor preço e pelo fato dela ser registrada junto à Polícia Federal. De acordo com informações obtidas pela reportagem, o custo de um segurança ficou 20% mais barato aos cofres públicos que de um guarda.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

comentários,críticas,sugestão são bem vendas!

SE VOCÊ GM, QUER QUE SEJA PUBLICADO AQUI ALGUMA MATERIA , PODE SER SUA; OU UMA SUGESTAO ,MANDE PRA O MEU E-MAIL- bloggmgo@gmail.com É UMA FORMA DEMOCRATICA DE PARTICIPAREM DO BLOG. QUE É NOSSO E LIVRE!